Violência no trânsito é a maior responsável pela morte de jovens no mundo
O perigo ao volante mata mais que as guerras ao redor do planeta ou doenças como a Aids

É difícil imaginar que algo tão rotineiro quanto dirigir ou pegar uma carona pode ser fatal. Isso porque a violência no trânsito mata mais de 1,2 milhão de pessoas todo ano no mundo. Outras 40 milhões ficam feridas?
Mas por que isso acontece? Desrespeito às leis de trânsito, excesso de velocidade, ultrapassagens perigosas e proibidas, mistura de bebida alcoólica e direção, falta de empatia com o próximo. Esses são um dos principais fatores que deixam a vida de quem circula em ruas, avenidas e rodovias em constante risco.

Em comparação ao ano anterior, 2017 teve redução de índices, mas os números ainda mantém taxas assustadoras. A Polícia Federal Rodoviária registrou quase 90 mil acidentes graves em estradas federais, provocando a morte de mais de 6 mil pessoas, além dos mais de 84 mil feridos.
Mesmo com população e frotas menores que a de países como Índia, China, Estados Unidos e Rússia, o Brasil ainda tem taxa de mortalidade altíssima, aparecendo logo na sequência, ficando em quinto lugar entre os países recordistas de mortes no trânsito.
Jovens – A violência no trânsito é a maior responsável por morte na faixa etária entre 15 e 29 anos; o segundo, entre 5 e 14 anos; e o terceiro, na faixa de 30 a 44 anos de idade.
Além dos riscos e da mortalidade, a violência no trânsito representa também um impacto na economia brasileira. Em 2017, o reflexo econômico atingiu a casa dos R$ 199 bilhões, ou 3,04% do PIB (Produto Interno Bruto) do país.

O risco em duas rodas das motocicletas
Em tempos de recessão econômica, menos pessoas têm acesso à compra de automóveis, diminuindo o número de carros nas ruas e, consequentemente, o número de acidentes. Por outro lado, os brasileiros passam a optar pelas motos, economicamente mais viáveis e também mais vulneráveis à violência no trânsito.
De acordo com estudo do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), o Brasil tinha 13,2 milhões de motos circulando em 2017, 39% a mais que há oito anos, em 2009, aumentando também o número de vítimas nesses veículos.

Lei Seca
Álcool e direção, definitivamente, não combinam. E essa mistura perigosa é uma das grandes causadoras das ocorrências de violência no trânsito.
Criada em junho de 20 08, a Lei 11.705, conhecida popularmente como Lei Seca, tem o objetivo de punir os motoristas que dirigem embriagados e assumem o risco de causar acidentes mais graves e até mesmo provocar mortes.

A mistura entre álcool e direção pode ser fatal. Colocar a vida de outras pessoas em risco dessa forma é crime Entre multas, autuações e prisões, a Lei Seca teve alterações em algumas de suas brechas, traz reflexões sobre um trânsito mais seguro e já impactou em mudanças.
Em 10 anos, o saldo é positivo: mais de 1,7 milhão de autuações, 118 mil motoristas encaminhados para a delegacia por crime de trânsito e uma estimativa de mais de 41 mil vidas poupadas da violência no trânsito entre 2008 e 2016.

Década de Ação pela Segurança no Trânsito
Em maio de 2011, a ONU (Organização das Nações Unidas) lançou a Década de Ação Pela Segurança no Trânsito (2011-2020). O objetivo é que governos do mundo todo se comprometam a tomar novas medidas para prevenir acidentes e diminuir a violência no trânsito.
Uma das maiores causas de mortes no mundo fere também de 20 a 50 milhões de pessoas por ano. Em muitos países, os cuidados de emergência e outros serviços que auxiliam as vítimas do trânsito são inadequados.
A Organização Pan-Americana de Saúde/ Organização Mundial de Saúde (OPAS/ OMS) coordena os esforços globais nesse período e monitora os progressos. Também é oferecido apoio às iniciativas que têm objetivos como a redução do número de motoristas de que bebem e dirigem, o aumento do uso de acessórios de segurança e a melhoria dos atendimentos de emergência.
Projeto “Vida no Trânsito” – Essa é a tradução, no Brasil, do Projeto Road Safety in Ten Countries (ou RS-10), voltado à redução das mortes e acidentes causados pela violência no trânsito em 10 países. O financiamento é da Fundação Bloomberg e coordenação global da OMS e suas agências regionais, como a representação da OPAS.
No Brasil, o Projeto é desenvolvido em diversas cidades e conta também com o aporte técnico e financeiro do governo federal.

Como prevenir a violência no trânsito?
Motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres. Todos são peça-chave para a redução da violência no trânsito e por um tráfego mais seguro. Já que o trânsito é uma realidade diária para todos, uma simples mudança de atitude pode mudar a realidade de números que preocupam.

Se for dirigir, não beba; e se beber, não dirija;
Use sempre os acessórios para segurança: cinto de segurança para os automóveis e capacetes para motos e bicicletas;

Cheque constantemente os elementos fundamentais de segurança, como os freios e os airbags, no caso dos carros;
Faça revisões regularmente em seu veículo;
Respeite as leis de trânsito, especialmente o semáforo;
Esteja atento a tudo à sua volta: retrovisores são grandes amigos dos motoristas, por exemplo;
Não faça ultrapassagens nem manobras proibidas ou que possam causar riscos a você e a outras pessoas;
Respeite os limites de velocidade e evite correr;
Mantenha uma distância confortável do veículo à frente;
Use a tecnologia com sabedoria: GPS e celular podem ser grandes aliados no dia a dia, mas não devem ser utilizados quando você está dirigindo, nem mesmo pelos pedestres quando estão caminhando, já que podem causar acidentes;
Caso tenha passado por uma situação adversa, ou mesmo um acidente sem gravidade, procure ajuda e evite brigas no trânsito.

 

 

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