Você já ouviu falar do golpe do envelope vazio? Por mais estranho que pareça o nome, ele é um crime bem conhecido no Brasil e afeta diariamente uma grande parcela da população.
Esse golpe, que antes se restringia mais a comerciantes, tem se popularizado no país com o crescimento das vendas de produtos pelas redes sociais. As famosas “feiras do rolo”, onde as pessoas vendem objetos que não têm mais valor para elas ou trocam por outros que sejam de interesse, são um prato cheio para o golpe do envelope vazio.
Como funciona o golpe
O crime é bem simples. Você vende algo para uma outra pessoa e diz que só enviará o produto depois do depósito do pagamento. O golpista então vai até o banco e deposita um envelope vazio na sua conta e te envia o comprovante, que mostra a data do depósito e o valor combinado no ato da venda, pedindo que você faça a entrega do produto.
Você entrega o produto e 48 horas depois recebe um aviso do banco de que não havia qualquer dinheiro ou cheque dentro daquele envelope.
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Por mais revoltante que seja, esse golpe é bem comum e tem uma maneira simples de ser evitado. Quando alguém fizer um depósito para você, aguarde o período de compensação do seu banco e só entregue o produto depois que todo o valor estiver devidamente creditado na sua conta.
Outra dica é: peça para que a transferência seja realizada por um aplicativo ou programa online de pagamentos que permita o estorno caso o produto ou serviço não seja entregue. Existem ótimas opções disponíveis para baixar e eles dão garantias tanto para o vendedor quanto para o comprador.
Cuidado também se alguém pedir para que você troque um cheque por dinheiro, mesmo que a justificativa da pessoa seja bastante convincente. Muitas vezes esse é mais um tipo de golpe, só que no lugar do envelope vazio, você vai receber um cheque sem fundos.
E não se esqueça, diariamente golpes têm sido aplicados por quadrilhas especializadas em todo o Brasil e a grande incidência desses casos se dá justamente pela falta de informação dos cidadãos, que não sabem como proceder em situações que fogem do convencional e demoram muito para entender que se tornaram vítimas de criminosos.
É importante destacar que nenhum desses crimes tem um “rosto” padrão, uma característica em comum dos criminosos. Eles são cometidos por pessoas comuns, desarmadas, que só têm como tática a argumentação.
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