Se você é um dono de pet e apaixonado por animais, com certeza não deve conseguir nem imaginar o susto de chegar em casa e descobrir que seu cãozinho desapareceu, não é mesmo? Pois imagine que o roubo de animais (principalmente cães) afetou quase 150 famílias somente em 2018. Sabemos que proteger a segurança deles, que são membros da nossa família, é muito importante!

Esse número, que parece ser pequeno, mas que é bem grande se levarmos em consideração a raridade do crime, representa um aumento de 200% em relação a 2017. Os alvos são sempre os cães de raça, em especial aquelas raças que estão na moda e com um preço de mercado bem alto.

Onde o roubo ocorre

Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, a maioria dos casos de roubo de animais acontece na própria residência dos donos, em um horário em que o cão esteja sozinho. Os ladrões entram, pegam o animal e vão embora, sem levar mais nenhum objeto de valor.

Mas se engana quem acredita que somente em casa isso acontece. Roubo de animais dentro de carros e passeando na rua também aumentaram. De 15 casos em 2017, o número cresceu para 45 em 2018, totalizando um crescimento de 227%.

As fêmeas, os filhotes e os cachorros não castrados correm mais risco. Isso porque os filhotes podem ser facilmente vendidos, enquanto as fêmeas e machos adultos não castrados podem ser utilizados para reprodução, gerando assim um lucro ainda maior para o bandido – e muito mais sofrimento para o animal.

Como se proteger

Existem algumas formas de tentar proteger o seu pet, principalmente nos casos de roubo domiciliar. A primeira delas é nunca deixar o animal com acesso ao portão da casa. Cães de raça, principalmente os pequenos, devem ficar em uma área não visível da casa quando estiverem sozinhos, assim quem passar pela rua não poderá saber que naquela residência existe um pet que vale tanto dinheiro.

Além disso, reforce a segurança. Se não quiser ou não puder instalar câmeras para controlar o acesso à sua casa, tente ao menos construir uma rede de confiança com os vizinhos e converse com aqueles que passam mais tempo em casa. Quem sabe ele não pode ser seu pet sitter?

É importante também se prevenir contra o roubo de animais durante o passeio. Ao andar com o cão na rua, sempre escolha caminhos conhecidos e movimentados. Se for possível, passeie com ele na rua somente durante o dia. Mas se não puder evitar uma saidinha a noite para que ele faça as necessidades, então escolha sempre ruas muito bem iluminadas e não vá muito longe.

Não deixe o animal preso fora de estabelecimentos! Quem nunca viu um cachorro preso na frente de uma padaria, um supermercado ou banco? Pois é, os ladrões também. Muitos donos aproveitam o momento do passeio com o cão para também resolver algumas questões externas e fazer pequenas compras, mas quando se tem um cachorro de raça o ideal é que isso nunca aconteça. Ao deixar o animal sozinho você o coloca automaticamente em risco.

Outra forma de proteção, que deveria ser utilizada por todo os donos de pet, incluindo os que não são de raça definida, é o chip de identificação permanente que é implantado de forma subcutânea no animal.

Essa tecnologia, da maneira como é utilizada hoje, ainda não permite rastrear o pet, mas já garante que todos os dados dele e do dono estejam disponíveis para qualquer veterinário que escanear o dispositivo. Com isso, caso o ladrão o o novo comprador leve o seu animal no veterinário, você provavelmente será informado.