Obter dinheiro fácil, enganando outras pessoas até que elas transfiram valores ou realizem pagamentos indevidos. Esse é o principal objetivo dos golpistas que já vimos por aqui, não é mesmo?
Pois fique atento, pois novas modalidades de golpe estão se tornando comuns no dia a dia e ameaçando a segurança financeira do consumidor. Fique atento, entenda o funcionamento de cada um deles e saiba como se proteger.
Pagamento para liberação de empréstimo
Esse golpe é bem simples, mas, talvez por isso, afeta muita gente. Se passando por um representante de instituição financeira, o criminoso telefona para a vítima e oferece empréstimos com condições especiais. Tudo corre bem, até que ele exige que um pagamento inicial (normalmente da primeira prestação) seja feito para a liberação do crédito total.
Não precisamos nem dizer, não é? Após o pagamento o empréstimo não se concretiza e a vítima perde o valor pago para o bandido.
Falsas lojas online
Produtos e serviços com preços supervantajosos, à disposição do cliente, sem que seja necessário sair do conforto do lar para contratar/comprar. Pois é, os golpes das lojas online se tornaram tão frequentes porque oferecem algo que a maior parte da população busca nos dias de hoje: preço baixo e facilidade.
O grande problema é que os produtos nunca são entregues. Em muitos casos, após finalizada a compra a loja chega a ser retirada do ar para que as vítimas não tenham como reclamar ou denunciar.
Golpes envolvendo o Banco Central
Em nome do Banco Central, muitas vezes os bandidos ligam para a vítima e cobram dívidas, informam sobre novos cartões de crédito disponíveis, emitem boletos para pagamentos de determinadas pendências financeiras.
Acontece que o Banco Central não tem como uma de suas atribuições o contato direto e ativo com o consumidor. Não se engane, qualquer ligação feita em nome do BC é falsa!
Como evitar
- Fique atento para boletos emitidos por supostos vendedores na internet. Confira todos os dados do boleto antes de confirmar o pagamento e veja se estão mesmo em nome da loja.
- Não pague antecipadamente, por depósito bancário, por produtos nas redes sociais. Combine um local de retirada e só pague após receber o produto.
- Não passe qualquer dado por telefone, mesmo que a pessoa se identifique como um atendente do seu banco. Peça para a pessoa dizer os números do seu documento e você confirma se está correto.
- Não acredite em empréstimos que não sejam oferecidos pelo seu próprio banco. Sempre que receber uma oferta muito tentadora, converse com seu gerente antes de aceitar.
- Não abra arquivos anexos em e-mails de instituições financeiras, não acione os links indicados, não siga nenhuma instrução, não preencha formulários nem envie nenhum tipo de informação. Sempre assuma que esse tipo de comunicação é falsa.
- Fique atento ao uso de termos como “resgate”, “aceitação de valor”, “carta padrão de crédito”, “notas promissórias”, “títulos de indenização”, “compensação de obrigações”, “carta de crédito”, “garantia”, “certidão conjunta de valor atualizado”, “certificado de repactuação”, “declaração de autenticidade” e “autorização para transporte de ativo financeiro”.
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