A onda de arrastões nas grandes cidades diz muito sobre o preocupante cenário de violência urbana insegurança. Embora esse tipo de crime não seja uma novidade entre os bandidos, ele volta a ganhar força à medida que os criminosos percebem as brechas na segurança, se aproveitam de situações caóticas no dia a dia e de vítimas distraídas.

Ainda que ocorram em shoppings, lojas e comércios, as ações mais recentes de arrastões acontecem no trânsito, nas ruas e até mesmo nos pontos de ônibus.

onda de arrastões

Na onda de arrastões o principal objetivo dos criminosos é roubar o maior número de vítimas que estejam próximas no menor tempo possível. Alvos fáceis e aglomerações otimizam essas ações.

Quer saber mais sobre os arrastões que fazem centenas e até milhares de vítimas nas grandes cidades? Contamos tudo para você ainda neste post do Violência Social:

> A preocupação com a onda de arrastões em grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro;

> Percebeu movimentações suspeitas e acha que vai ser vítima de um arrastão? Saiba como agir.

 

Onda de arrastões em SP e RJ

A sensação de que você não está seguro em nenhum lugar, já que nem mesmo os mais movimentados são capazes de inibir a ação dos criminosos. Eles se organizam e agem em grupos. Podem atacar pessoas sozinhas ou pequenas aglomerações, o principal objetivo é efetuar o roubo o mais rápido possível para, na sequência, fazer novas vítimas.

A onda de arrastões preocupa os moradores da região central de São Paulo. Na Rua Frei Caneca, na Bela Cintra, um caso mais específico marcou moradores recentemente: em um vídeo gravado pelo celular é possível ver mais de 10 homens que cercam um rapaz que caminha sozinho pela calçada. Eles se aglomeram, roubam seus pertences e vão embora.

Esse não é um caso isolado. Quem está acostumado com a região diz que casos semelhantes são ainda mais comuns aos finais de semana, quando há ainda mais movimentação por causa dos bares e casas noturnas.

Rio de Janeiro – Formada por 54 bairros e com mais de 1 milhão de habitantes, a Zona Norte do Rio de Janeiro está sendo cada vez mais conhecida como a zona do arrastão. E os assaltos não têm hora para acontecem e provocam o terror em qualquer momento do dia.

As ações mais comuns acontecem no trânsito. A pé ou com a ajuda de outros veículos, eles param filas inteiras de carros, rendem motoristas, efetuam os roubos e causam pânico em cada um deles. O medo faz com que muitos moradores deixem os carros em casa e prefiram opções alternativas, como o transporte por aplicativo.

onda de arrastões

Criminosos aproveitam grande concentração de carros em meio ao trânsito e fazem os arrastões

 

Como agir em caso de arrastão?

Como já falamos, a onda de arrastões tem características específicas: são feitas várias vítimas em um curto espaço de tempo. O principal objetivo é efetuar o roubo o mais rápido possível.

Não dá para saber quando isso vai acontecer e, se um dia, você postar estar em meio a uma sequência de assaltos na rua, em comércios ou mesmo no trânsito. É provável que você se sinta encurralado, mas é preciso tentar agir racionalmente para se proteger:

  • Atenção – Ao andar na rua, esperar em um ponto de ônibus ou mesmo durante a parada em um semáforo, fique atento a tudo ao seu redor. Os criminosos se aproveitam de vítimas distraídas para efetuarem os roubos;
  • Aglomerações – Estar acompanhado, infelizmente, não é sinônimo de segurança. Redobre a atenção;
  • Não reaja – Não tente fugir ou se esconder. Obedeça às ordens do criminoso e demonstre uma postura passiva para que ele não se sinta ameaçado;
  • Não negocie – Não o encare, não converse e nem mesmo tente negociar com os bandidos. Assim como a reação, essa atitude pode ser encarada como uma forma de ameaça e o risco aumenta nesta situação.

 

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