Você sabe o que é Alienação Parental? E sabe quais os danos que esse tipo de prática pode causar para os seus filhos? A Alienação Parental é o conjunto de comportamentos que um dos pais adota com o objetivo de denegrir e distorcer a imagem que o filho tem na mente a respeito do outro genitor. É tentar romper, através de interferências psicológicas, o vínculo entre a criança e o pai ou a mãe. Por mais triste que possa ser, essa prática é cada vez mais comum e prejudica muito a segurança emocional das crianças.
Isso pode se dar de diferentes maneiras, como por exemplo proibir que o pai ou a mçae encontrem a criança, dificultar contatos por telefone, não permitir a visita e depois mentir dizendo que o pai ou a mãe é que não quiseram comparecer… e assim por diante. Apesar de já existir uma lei para proteger as crianças dessa verdadeira manipulação psicológica, é importante que você saiba quais as consequências da alienação parental e como procurar ajuda.
Quais as consequências da alienação parental?
Claro que cada criança ou adolescente vai reagir de uma forma quando submetida à alienação parental, mas alguns dos sintomas são bastante característicos. Eles envolve, entre outros sintomas, culpa, ansiedade, depressão infantil, visão maniqueísta da vida, agressividade, medos, angústias, dificuldades de aprendizagem e somatizações. Além disso, existe a possibilidade de aversão grande ao pai ou mãe que é o alvo da alienação.
Como buscar ajuda?
Para que a segurança psicológica das crianças seja garantida, é preciso procurar ajuda judicial e terapêutica. A primeira, é claro, tem o objetivo de conseguir que todas as medidas legais sejam tomadas para que a criança deixe de sofrer a manipulação, cabendo ao juiz determinar que atitudes serão tomadas para que a alienação deixe de acontecer.
Como a prática de ato de alienação parental fere direito fundamental da criança ou do adolescente de convivência familiar saudável, o genitor alienante (aquele que pratica a alienação parental) deve ser responsabilizado.
Já a ajuda terapêutica envolve psicólogos e médicos, que devem ser informados da situação de abuso que a criança tem passado para que eles possam, juntos, prevenir maiores traumas e fiquem atentos para sinais de auto mutilação, por exemplo, que é um perigo real para crianças vítimas de tantos ataques sócio emocionais.
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