O Brasil e o mundo estão em alerta por conta do coronavírus. O número de casos sobe a cada dia e é preciso que cada um faça a sua parte para evitar a transmissão. É hora de pensarmos em responsabilidade social e prevenção. E isso só é possível por meio da informação. Por isso, preparamos, com base em dados oficiais do Ministério da Saúde, um especial sobre COMO EVITAR o coronavírus.

O que é coronavírus? (COVID-19)

Antes de tudo, você precisa saber o que é o vírus e qual tipo de doença ele causa. “Coronavírus” é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. A grande maioria desses vírus já são conhecidos pelos cientistas e estão circulando entre nós há muitos anos. A maioria de nós já se infectou com algum deles.

Geralmente, infecções por coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderadas, semelhantes a um resfriado comum. Alguns coronavírus podem causar doenças graves com impacto importante em termos de saúde pública, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), identificada em 2002 e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), identificada em 2012.

Porém, esse que temos visto na televisão diariamente é um novo agente do coronavírus, que foi descoberto em 31/12/19, após casos registrados na China. Ele é o responsável por uma doença chamada Covid-19.

O que precisamos ter em mente é que, por mais que os sintomas sejam muito parecidos com os da gripe, sendo tosse e febre as queixas mais comuns, os casos atuais demonstram que a Covid- 19 é mais mortal e pode gerar mais casos graves. Mais do que isso, a evolução dos casos no Brasil tem levado as autoridades locais a crerem que a evolução do quadro simples para o grave é muito rápida, enquanto a recuperação é lenta.

Entre esses grupos mais vulneráveis e suscetíveis, estão:

  • Idosos
  • Diabéticos
  • Hipertensos
  • Quem tem insuficiência renal crônica
  • Quem tem doença respiratória crônica
  • Pessoas com deficiência imunológica

Falta de leitos

Por se tratar de um vírus novo, todos os dados são recentes e especialistas estão tentando entender a melhor forma de tratamento, enquanto cientistas estão trabalham incessantemente em busca de vacinas e medicamentos.

Mas, mesmo em meio a algumas incertezas, algo é concreto: existe a possibilidade de cerca de 20% dos casos evoluírem para a versão grave da doença e, se isso acontecer em um pico de contágios, nosso sistema de saúde não tem capacidade de leitos para receber todos os pacientes.

Com base na evolução dos casos no Brasil, até o momento, estima-se que, sem a adoção das medidas propostas pelo Ministério da Saúde, o número de casos da doença dobre a cada três dias.

Transmissão

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:

  • gotículas de saliva;
  • espirro;
  • tosse;
  • catarro;
  • contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
  • contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Foto: arte/G1

Como evitar

Atitudes adotadas no dia a dia, como lavar as mãos e evitar aglomerações, reduzem o contágio pelo coronavírus. Além disso, Ministério da Saúde recomenda a redução do contato social o que, consequentemente, reduzirá as chances de transmissão do vírus, que é alta se comparado a outros coronavírus do passado.

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
  • Etiqueta respiratória: É preciso que a população reforce a prevenção individual com a etiqueta respiratória, como cobrir a boca com o antebraço ou lenço descartável ao tossir e espirrar
  • Higiene: Os vírus respiratórios se espalham pelo contato, por isso a importância da prática da higiene frequente, com a desinfecção de objetos e superfícies que são tocados durante todo o dia, como celulares, brinquedos, maçanetas e corrimão. Essas atitudes são indispensáveis para a proteção contra o vírus.
  • Até mesmo a forma de cumprimentar o outro deve mudar, evitando abraços, apertos de mãos e beijos no rosto.
  • É recomendada, também, a redução de deslocamentos para o trabalho. O Ministério da Saúde incentiva que reuniões sejam realizadas virtualmente, que viagens não essenciais (avaliadas pela empresa) sejam adiadas/canceladas e que, quando possível, realizar o trabalho de casa (home office). Adotar horários alternativos para evitar períodos de pico também é uma das medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde aos estados.

Qualquer hospital pode receber paciente com coronavírus?

Para que todas as pessoas sejam atendidas de forma adequada e os hospitais não fiquem sobrecarregados, é preciso considerar e diferenciar cada caso. Os casos graves devem ser encaminhados a um Hospital de Referência estadual para isolamento e tratamento.

Os casos suspeitos leves podem não necessitar de hospitalização, sendo acompanhados pela Atenção Primária e instituídas medidas de precaução domiciliar.

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