As aulas estão para começar em todas as cidades do Brasil e com isso os pais devem ter a atenção redobrada com aqueles jovens que já tem idade para ir e voltar do colégio sozinhos. Isso porque a saída das escolas também são alvos de ladrões. É um crime bastante específico e direcionado, já que as principais vítimas visadas pelos bandidos não trabalham e, em teoria, não possuem o poder financeiro almejado por ladrões. Ainda que nem todos possuam dinheiro próprio, as saídas de escolas estão entre os locais tidos como alvo entre os criminosos. Você sabe por que isso acontece?

saida das escolas

Os alunos de colégios particulares são constantemente observados por bandidos, que observam comportamentos, identificam objetos de valor e fragilidades e armam a ação que aterroriza, preocupa, e se torna um problema entre instituições, famílias e alunos.

Smartphones, aparelhos eletrônicos e até mesmo roupas e calçados de marcas famosas são alvos da cobiça dos ladrões. Para que você entenda mais sobre como eles agem nas saídas de escolas, o VS preparou um post completo:

  • Onda de assaltos nas saídas de escolas em diferentes regiões do país;
  • As consequências emocionais para os adolescentes que são vítimas;
  • Problema não é exclusividade de colégios particulares;
  • Oriente seu filho para que não seja alvo dos criminosos.

Assaltos nas saídas de escolas

São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Rio Grande do Sul. Estados e regiões diferentes, mas com muito em comum quando o assunto é violência contra crianças e adolescentes.

Todos esses estados relatam casos de assaltos, roubos e furtos em saídas de escolas de diferentes cidades com características em comum: ladrões que agem como verdadeiras ondas em plena luz do dia, aproveitando os horários de saída e de grande movimento de alunos com média de idade entre 10 e 17 anos.

Sozinhos ou acompanhados, geralmente aproveitando a facilidade de bicicletas, eles fazem ameaças com facas e até mesmo armas de fogo para que consigam subtrair objetos de valor dos jovens, com foco nos celulares.

Os repetidos casos, principalmente nas proximidades de escolas particulares, deixam pais, responsáveis, diretores, professores e alunos em alerta. Entre eles, o desejo é de aumento de policiamento nas proximidades das instituições de ensino. Para isso, é fundamental que famílias, escolas e segurança pública estejam alinhados com os dias e horários mais visados pelos criminosos.

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Marcas emocionais

Infelizmente, o roubo de celulares é um crime extremamente comum em todo o país. No entanto, esse tipo de ação pode ter consequências mais profundas entre os adolescentes.

Isso porque muitos deles estão experimentando as primeiras situações de autonomia, a liberdade e o aprendizado sobre a vida cotidiana, como um simples deslocamento até o colégio.

Os assaltos nas saídas de escolas podem gerar traumas e fazer com que muitos retrocedam nessas descobertas em função do medo.

Além disso, a escola, que deveria ser um espaço de conhecimento, trocas e conforto, passa a ser visto – também – como um local de insegurança.

A repetição do crime: escolas públicas e particulares

É engano e generalização pensar que o medo dos assaltos nas saídas de escolas é um problema exclusivo dos colégios particulares.

Ainda que os jovens que estudam nessas instituições estejam associados a melhores condições financeiras, eles não são as únicas vítimas dos bandidos, que sabem sobre a facilidade de acesso a smartphones e também fazem seus alvos nas proximidades de escolas públicas.

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Proteja e evite

É possível proteger seu filho de situações de risco nas saídas de escolas. Mais do que isso, é fundamental ensiná-lo como evitar que ele se torne alvo dos criminosos. Veja e ensine dicas importantes aos adolescentes:

  • Celular guardado: oriente que, mesmo que esteja em um grupo com outros jovens, é fundamental que o celular fique guardado – preferencialmente escondido no corpo – e não seja utilizado em locais públicos ou inseguros;
  • Prefira os grupos: jovens que andam acompanhados de outros adolescentes têm menos tendência de serem abordados;
  • Não fale sobre bens pessoais ou familiares: cuidado com o que é contato para desconhecidos ou pessoas pouco próximas;
  • Não reagir: caso a abordagem aconteça, é fundamental que o adolescente não esboce qualquer tipo de reação e faça o que é pedido pelos bandidos;
  • Família e escola: é importante que famílias e escolas estejam perfeitamente alinhados quando o assunto é segurança. O contato próximo e as discussões previnem ações e contribuem para providências eficientes, como abaixo-assinados destinados ao poder público e pedidos de mais rondas e policiamento próximos às instituições.