A tecnologia tem se mostrado cada vez mais uma aliada contra a violência urbana: de novos equipamentos constantemente lançados no mercado a aplicativos que contribuem com a segurança individual. Esses benefícios se estendem e contribuem ainda mais para a segurança em condomínios.

É provável que você já tenha ido ou até mesmo more em um edifício com portaria e controle de acesso. Mesmo nos edifícios mais antigos, e especialmente nos comerciais, essa é uma prática comum.

segurança em condomínios

Mas essa necessidade de segurança em condomínios tem se mostrado cada vez maior, já que os criminosos usam estratégias cada vez mais sofisticadas para invadir apartamentos, furtar objetos de valor ou fazer reféns.

O Violência Social preparou um post com as novas necessidades e os principais elementos para segurança em condomínios e prédios residenciais.

Se você é síndico, ou mesmo condômino, que tal levar ideias de boas práticas e mudanças que intensificam a proteção para todos os moradores? Você vai ver neste post:

> Práticas que prejudicam a segurança em condomínios;

> Estratégias e tecnologias que contribuem para a proteção.

 

Os erros na proteção

É bem provável que você já tenha visto no noticiário casos de condomínios de luxo e com vários métodos de segurança sendo alvos de assalto. Nessas ocorrências, brechas e falhas no sistema são aproveitadas pelos criminosos.

  • Terceirização X Custos

O barato pode sair caro. Contratar empresas terceirizadas com especialização na segurança de residências tem tudo para acrescentar e deixar o ambiente mais seguro. No entanto, focar em cortar custos e escolher a opção mais barata pode resultar em menos qualidade e problemas futuros.

  • Desprezo às áreas de risco do entorno

Além de uma guarita eficaz e eficiente na proposta do controle de quem entra e sai do condomínio, é fundamental ir além dos muros e portões. Condôminos e síndicos devem estar atentos às áreas de risco da localização do edifício e, se possível, estreitar a relação de proximidade com outros condomínios.

  • Falta de procedimentos de segurança e emergenciais

É preciso regulamentar em um documento válido e disponível para todos os condôminos que procedimentos devem ser tomados em casos específicos de emergência e segurança, como por exemplo em casa de tentativa de assalto, com uma possível senha para contato direto com a portaria.

  • Falta de treinamento e conscientização

Não basta simplesmente estabelecer um protocolo. É preciso que todos os condôminos estejam a par dele e saibam exatamente como colocá-lo em prática em situações de necessidade e emergenciais. É fundamental promover treinamentos e discussões entre todos do condomínio.

 

Segurança em condomínios: tecnologia contribui para proteção

segurança em condomínios

A tecnologia pode – e deve – ser utilizada a favor da segurança em condomínios. Serviços eletrônicos podem contribuir com as atividades dos vigilantes e porteiros.

Investimentos como sistemas de monitoramento por câmeras 24h, alarmes integrados a uma central de atendimento, diferentes tipos de sensores e mecanismos automáticos que coíbem o acesso de pessoas (como os que acusam a presença de objetos metálicos, os que detectam a presença de estranhos em determinados espaços, os que travam a passagem após certo tempo).

A proteção pode começar desde a entrada, como os sistemas de passa-volume, impedindo que entregadores entrem no condomínio, ou mesmo os pulmões de segurança (portões duplos inter-travados, tanto na entrada de pedestres quanto na de veículos – permitindo uma entrada que protege da rua, mas permite o contato com o porteiro antes da entrada definitiva no edifício).

Sistema de controle de acesso, guarita blindada, segurança perimetral para evitar possíveis invasões também são alternativas mais práticas de segurança, assim como botões de pânico nas residências e nas garagens.

 

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