Com a pandemia de coronavírus no topo das notícias de todo o mundo, mais uma vez os golpistas encontraram uma brecha para atacar. Diversos relatos já foram feitos sobre pessoas mal intencionadas e sem identificação que estariam visitando diversas casas, se passando por agentes de saúde, na tentativa de entrar nas residências e cometer furtos.

Além de ser crime, a atitude impacta diretamente no trabalho realizado pelas Secretárias de Saúde Municipais, que atuam no atendimento à população, tanto em relação ao coronavírus como outras questões, como a dengue.

O golpe é muito semelhante ao dos falsos prestadores de serviço, que já citamos aqui anteriormente. E, da mesma forma, a principal forma de prevenção é ficar atento às identificações e não abrir a porta para estranhos. Mas existem mais formas de prevenção.

Como se proteger?

No caso de criminosos disfarçados, é realmente mais difícil perceber que você pode estar sendo vítima de um golpe de assaltantes. A principal dica é estar atento a pequenos sinais e prezar pela sua segurança:

  • Quando receber ligações de empresas que precisam fazer algum tipo de visita ou reparo, desligue e ligue para o telefone oficial da empresa para confirmar se essa informação é verdadeira;
  • Peça informações sobre técnicos que irão à sua casa e transmita a informação para a portaria. Dessa forma, não basta que estejam uniformizados, mas apenas pessoas devidamente identificadas serão liberadas;
  • Tenha cuidado ao abrir a porta e sempre confirme quem está do outro lado, como o uso de um olho mágico;
  • Tranque sempre as portas do apartamento, mesmo em caso de saídas rápidas ou com o morador estando em casa;
  • Invista em equipamentos de segurança ou botões de pânico;
  • Se possível, prefira receber técnicos e entregadores embaixo do prédio ou na entrada do condomínio, sem acesso direto e imediato aos apartamentos;
  • Nunca aceite qualquer tipo de visita surpresa de nenhum prestador de serviços. Só abra a porta caso você tenha solicitado o reparo com antecedência.

Como evitar o coronavírus

Atitudes adotadas no dia a dia, como lavar as mãos e evitar aglomerações, reduzem o contágio pelo coronavírus. Além disso, Ministério da Saúde recomenda a redução do contato social o que, consequentemente, reduzirá as chances de transmissão do vírus, que é alta se comparado a outros coronavírus do passado.

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
  • Etiqueta respiratória: É preciso que a população reforce a prevenção individual com a etiqueta respiratória, como cobrir a boca com o antebraço ou lenço descartável ao tossir e espirrar
  • Higiene: Os vírus respiratórios se espalham pelo contato, por isso a importância da prática da higiene frequente, com a desinfecção de objetos e superfícies que são tocados durante todo o dia, como celulares, brinquedos, maçanetas e corrimão. Essas atitudes são indispensáveis para a proteção contra o vírus.
  • Até mesmo a forma de cumprimentar o outro deve mudar, evitando abraços, apertos de mãos e beijos no rosto.
  • É recomendada, também, a redução de deslocamentos para o trabalho. O Ministério da Saúde incentiva que reuniões sejam realizadas virtualmente, que viagens não essenciais (avaliadas pela empresa) sejam adiadas/canceladas e que, quando possível, realizar o trabalho de casa (home office). Adotar horários alternativos para evitar períodos de pico também é uma das medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde aos estados.

Qualquer hospital pode receber paciente com coronavírus?

Para que todas as pessoas sejam atendidas de forma adequada e os hospitais não fiquem sobrecarregados, é preciso considerar e diferenciar cada caso. Os casos graves devem ser encaminhados a um Hospital de Referência estadual para isolamento e tratamento.

Os casos suspeitos leves podem não necessitar de hospitalização, sendo acompanhados pela Atenção Primária e instituídas medidas de precaução domiciliar.

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