As ocorrências são mais comuns do que se pode imaginar. O ambiente escolar deveria ser um espaço de busca pelo conhecimento, troca de ideias e amizades, mas acaba se tornando palco de conflitos e confusões de diversas naturezas. As brigas nas escolas preocupam pais, professores e educadores e acendem um alerta para a realidade de crianças e adolescentes.
Bullying, notas, amizades, desafetos e até relacionamentos. Os motivos podem ser simples ou fúteis, mas as brigas nas escolas podem tomar dimensões ainda maiores, fazendo vítimas do trauma em um ambiente que deveria representar acolhimento e atenção.
As redes sociais potencializam ainda mais as diferenças entre os jovens e dão ainda mais visibilidade aos conflitos dentro e fora de sala de aula, deixando a questão ainda mais preocupante.
Pensando nisso, o Violência Social preparou um post completo para que você entenda mais a respeito e saiba como orientar seu filho a fugir das confusões:
> Brigas nas escolas e as redes sociais;
> Armas de fogo que chegam às escolas;
> Saiba como ensinar seu filho a ficar fora de confusões e conflitos no ambiente escolar.
Brigas nas escolas e redes sociais
As redes sociais poderiam estender as amizades feitas na escola, aproximar colegas e até mesmo servir como plataforma para a troca de informações pertinentes. No entanto, quando se trata de brigas nas escolas, elas se transformam em espaço de divulgação, exposição e viralização.
Constantemente, diferentes vídeos são compartilhados, expondo conflitos entre alunos, brigas nas escolas e fora de seus portões.
Embora envolvam crianças e adolescentes, esse conteúdo tem uma forte tendência viral, ganhando milhões de visualizações no Youtube, destaque entre os tópicos mais comentados em redes sociais como o Twitter e a ridicularização de menores de idade frente a pessoas do Brasil e do mundo que nem mesmo as conhecem.
Redes sociais potencializam o poder das brigas nas escolas e a exposição de crianças e adolescentes
Em 2015, duas meninas ficaram conhecidas após uma briga em frente à escola em Alto Jequitibá, na Zona da Mata mineira. Depois de trocarem agressões, socos, chutes e pontapés, uma delas termina o conflito com a frase “já acabou, Jéssica?”, que se tornou uma febre nas redes sociais.
Armas nas escolas
Outra preocupação no ambiente escolar são as armas de fogo. Seja para impressionar os colegas, ameaçar ou causar pânico, é cada vez mais comum, mesmo nos colégios brasileiros, a ocorrência de adolescentes que levam armas para dentro das salas de aula.
O medo é ainda maior, dada a ocorrência de grandes massacres em escolas americanas iniciados por alunos armados.
Casos semelhantes já aconteceram também no Brasil. Em 2017, um menino de 14 anos, que era alvo de bullying por alguns dos colegas, levou a arma de um dos pais, policiais, para uma escola particular em Goiás, e assassinou dois alunos e deixou outros feridos.
Proteja seu filho
Os pais não podem estar ao lado dos filhos enquanto eles estão aprendendo, então, a melhor forma de evitar brigas nas escolas é por meio da orientação. Saiba como ensinar crianças e adolescentes a fugirem dos conflitos:
- Diálogo – Converse com seu filho e demonstre que o diálogo é a melhor solução, inclusive em situações mais tensas;
- Proximidade com educadores e familiares – Mostre que, caso ele tenha algum problema na escola, pode falar abertamente tantos aos próprios pais, quanto aos professores e diretores;
- Relação entre escola e família – Tanto a escola quanto os familiares precisam estar alinhados sobre o comportamento do aluno, identificando possíveis conflitos, desentendimentos e situações desestimulantes dentro e fora da escola.
Diálogo é principal ferramenta para afastar adolescentes dos conflitos no ambiente escolar
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