Por mais que seja cada vez mais comum que debates sobre a descriminação racial no Brasil, o atual cenário de preconceito e violência contra a população negra no Brasil está longe de ser um problema pequeno. De acordo com o Anuário de Segurança Pública 2021, por exemplo, os números pouco mudaram desde 2019 (e continuam bastante preocupantes).

racismo mata

No caso dos homicídios dolosos registrados ao longo do último ano, 75,8% das vítimas eram negras e 23,8% brancas. Para crime de lesão corporal seguida de morte, 75,3% de pessoas negras vítimas contra 24,7% de pessoas brancas. Analisar continuamente como está a realidade da descriminação racial no Brasil é essencial.

Enquanto os negros são 56% da população brasileira, continuam a representar, ano após ano, pelo menos 70% do total de vítimas de mortes violentas no país. Para tentar de algum forma diminuir essa desigualdade, o Projeto de Lei 4791/20 altera diversas leis com o objetivo de coibir a violência racista no Brasil e reduzir a subjetividade da interpretação quanto ao caráter racista ou não do ato violento.

O projeto será analisado pelas comissões de Direitos Humanos e Minorias; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pelo Plenário.

racismo e homofobia nas universidades

Com mudanças que englobam desde as abordagens policiais até a criação do crime de ódio racial, que é aquele cometido em razão da raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional do ofendido, o PL pode ser um bom aliado no combate à descriminação racial no Brasil. (Confira o PL na íntegra na Agência Câmara Notícias).

Mas é preciso mais. O racismo está enraizado em diversas sociedades, e ele se apresenta tanto em ações individuais ou coletivas, quanto em ideias que inferiorizam pessoas de uma determinada “raça”.

Assim, o racismo é um conceito que envolve toda a sociedade. Não se trata de uma ação isolada ou esporádica, mas de uma violência histórica.

Os negros, historicamente, recebem menos que os brancos e são mais frequentemente associados a subempregos ou ocupações informais. Nesse quesito, temos ainda o agravante das mulheres negras. Elas possuem a menor média de renda do país.

Além da legislação, ações de combate, protestos, a educação – principalmente das crianças – são os caminhos mais efetivos. Combater o racismo como um todo é uma medida necessária para que possamos registrar índices de violência mais baixos e tenhamos uma sociedade mais justa.

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