A Cidade Maravilhosa também se tornou a terra da insegurança. A violência no Rio de Janeiro cresce em ritmo preocupante para moradores, turistas e poder público. Guerra de traficantes, confrontos com a polícia, assaltos, balas perdidas, milhares de mortos.
O que deveria ser um dia normal em uma das cidades mais importantes do Brasil se torna uma verdadeira batalha pela sobrevivência em meio à busca contínua por momentos mais pacíficos.
Em meio a um cenário que choca, preocupa e entristece, os arrastões durante o Carnaval, um dos mais famosos do país, se tornaram a ponta final para que o presidente Michel Temer assinasse a autorização para a intervenção das Forças Armadas na Segurança Pública do Rio de Janeiro.
Neste post você vai entender um pouco mais sobre os casos de violência no Rio de Janeiro e como se proteger dela:
> Dados impressionantes que mostram a violência crônica na cidade;
> Um panorama sobre os casos nos últimos meses no Rio;
> Dicas importantes para se proteger.
Violência no Rio de Janeiro: números mostram triste realidade
Segundo dados do Fórum de Segurança Pública, entre 2015 e 2016, o Rio de Janeiro foi o terceiro estado com mais mortes violentas no país. Além dos homicídios, os casos de roubos aumentam e as apreensões de munições ilegais diminuem.
Em 2017, a taxa de assassinatos foi a maior dos últimos oito anos, de acordo com os dados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro. De janeiro a novembro, foram 36,7 mortes violentas para cada 100 mil habitantes, totalizando 6.727, 465 mortes violentas a mais que no ano anterior.
Entre 2016 e 2017, no caso de roubos, os números saltaram em mais de 20.000 de um ano para outro. Só em 2016, o Rio de Janeiro representou 12% de todos os roubos registrados no país.
A apreensão de armas de fogo seguiu uma mesma tendência, enquanto a apreensão de munições ilegais apresentou representativa queda entre os anos de 2016 e 2017.
Casos alarmantes
Além dos números que impressionam, diariamente o noticiário mostra novos rumos que a criminalidade e a guerra contra ela vem tomando.
Além dos assaltos e confronto entre polícia e tráfico de drogas, cresce também o número de balas perdidas e mortes de policiais e seus familiares. Em março, aconteceu mais um intenso tiroteio na comunidade da Rocinha.
As violentas mortes da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Pedro Gomes, em 14 de março, se tornaram um dos maiores símbolos da violência no Rio de Janeiro nos últimos tempos.
Naquela noite, saindo de um evento, o carro em que Marielle e Anderson estavam foi alvo de 13 disparos de autores ainda desconhecidos. Os homicídios são investigados e aconteceram quando o Exército já estava no comando das Forças de Segurança Pública do Estado.
Proteja-se!
Você mora no Rio de Janeiro ou vai visitar a Cidade Maravilhosa nesses tempos difíceis? Algumas medidas simples são fundamentais para sua proteção.
> Em passeios, prefira itinerários mais movimentados e seguros. Evite atalhos;
> Não demore para embarcar ou desembarcar de um veículo;
> Fique atento a tudo à sua volta;
> Quando parar em um semáforo, mantenha certa distância do veículo da frente, para que em caso de emergência você possa sair sem manobrar;
> Evite fazer saques em caixas eletrônicos à noite;
> Se for surpreendido e abordado, não faça movimentos bruscos e não reaja.
Essas dicas são importantes não só para se proteger contra a violência no Rio de Janeiro, mas garantes comportamentos mais cuidadosos e seguros onde quer que você esteja. Prevenção e atenção são fundamentais.
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