Se depender dos criminosos, nem mesmo aqueles que já não estão mais entre nós podem descansar em paz. A onda de violência em cemitérios se espalha por todo o país: os bandidos se aproveitam da fragilidade do luto e atuam de diferentes maneiras.
Violação de túmulos, assalto de visitantes e roubos de objetos como placas, estátuas crucifixos e outras imagens sacras. Essas são as principais ações dos bandidos em todo o país. Nesses casos, a insegurança nesses locais está associada à falta de guardas municipais.
Mas é possível mudar esse cenário de criminalidade que ultrapassa esse momento de dor, sofrimento e saudade? O Violência Social vai abordar os casos de violência em cemitérios e você vai entender:
> As ocorrências de violência em cemitérios do Brasil;
> Mudanças possíveis para se proteger.
Violência em cemitérios
Flores, estátuas, crucifixos, imagens de santos e placas de bronze. Tudo que deveria servir de homenagem a um familiar ou ente querido que já se foi tem se tornado alvo da ação de criminosos.
Os objetos de metal, principalmente, são os mais visados pelos bandidos, que arrancam placas com nomes, datas e fotos possivelmente com o objetivo de revenda, desrespeitando os falecidos e ignorando a empatia pelo luto.
Assaltos – Se nem mesmo aqueles que partiram podem descansar em paz em meio à criminalidade, a violência em cemitérios já atinge outros níveis.
Ladrões invadem esses locais armados com o objetivo de roubar dinheiro, celulares e outros objetos de valor daqueles que visitam os túmulos de pessoas queridas. Em boa parte dos casos, os bandidos agem violentamente.
Arrastão – Com pouco mais de 12 mil habitantes, o município de Tabapuã, no interior de São Paulo, viveu uma enorme onda de violência em cemitérios neste mês de agosto.
Quase 250 lápides se tornaram alvos de de ladrões e tiveram peças de bronze furtadas ou vandalizadas. Na maioria dos túmulos foram levadas as placas de identificação, imagens de santos e fotos com moldura.
Produzidos com bronze, os objetos são avaliados pela polícia como material de valor expressivo. Em alguns jazigos, os bandidos quebraram placas de mármore para tirar o metal.
Como se proteger?
Especialmente nos casos de cemitérios públicos, é preciso contar a segurança oferecida pela cidade, como a ação dos guardas municipais. Mas, o trabalho deles não se resume apenas aos cemitérios e, por isso, esses espaços podem se tornar alvo de ações violentas.
Então, como agir para se proteger e preservar o último espaço dedicado a homenagens das pessoas queridas? Saiba como se proteger da violência em cemitérios:
- Guarde seus objetos pessoais – Se possível, não ande com bolsa, celular, eletrônicos e acessórios de valor no cemitério. Tenha o maior cuidado possível ao visitar túmulos e jazigos;
- Verifique a segurança – Esteja sempre atento a quem recorrer ou pontos onde você pode se proteger;
- Prefira visitas durante o dia – Alguns cemitérios seguem abertos até mais tarde, mas, especialmente nos públicos e sem esquema de segurança, prefira as visitas durante o dia;
- Vá acompanhado – Estar com outra pessoa pode inibir a ação de assaltantes;
- Evite peças de bronze e metais de valor – Nos túmulos e jazigos prefira objetos de acrílico, plástico ou outros materiais que não despertem o interesse de bandidos.
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