Violência urbana é uma epidemia nas cidades
Pessoas são obrigadas a viver constantemente com medo e sensação de insegurança
A lei e a ordem pública na cidade seguem em constante ameaça. A violência urbana faz suas vítimas diariamente no Brasil e no mundo. As ações do Estado se mostram ineficazes ou insuficientes diante da insegurança que toma conta do ambiente urbano.
A violência urbana se espalha como uma epidemia e todos os cidadãos comuns são infectados por comportamentos em que o medo predomina. O medo de sair à noite sozinho, de sacar dinheiro em um caixa eletrônico, de deixar o carro estacionado em local aberto sem alarme ou mesmo de deixar que as crianças brinquem livremente na rua.
A violência muda toda a rotina urbana e até mesmo a maneira de criar os filhos, que crescem com espaços e possibilidades menores, são alertados sobre perigos e desde cedo conhecem uma realidade de medo.
A insegurança se tornou uma marca nas cidades e faz com que os moradores andem o tempo todo com o medo de serem assaltados, sequestrados ou agredidos.

Com a omissão ou insuficiência da ação do poder público, o cidadão comum se vê com a necessidade de lidar de suas próprias maneiras com a violência urbana: evitando lugares pouco movimentados, protegendo pertences com cadeados, cercando suas casas com muros e grades, investindo economias em equipamentos de vigilância.
Cenário de guerra: assassinatos
De acordo com relatório divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgado no final de 2017, mais de 60 mil pessoas foram assassinadas no país em 2016. O número é tão alto que é como se toda população de Paraty (RJ) ou de Campos do Jordão (SP) fosse dizimada.
Foram 61.619 homicídios no Brasil, número maior que o de mortes causadas pela guerra na Síria, que vive um confronto civil armado, segundo o relatório do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos.
Ainda de acordo com a pesquisa, a violência urbana mata três vezes mais que o Iraque e Afeganistão, que fizeram 17 e 16 mil vítimas, respectivamente, em 2016.
Quando se fala em um contexto mais proporcional, foram cerca de 30 mortes por 100 mil habitantes. Os estados mais violentos se concentram nas regiões norte e nordeste do país.
Rio de Janeiro
Uma das mais principais cidades do Brasil também ganha destaque quando o assunto é violência urbana. Em 2017, um ano depois das Olimpíadas, o Rio de Janeiro registrou o pior índice de homicídios desde 2009. Somente no primeiro semestre do ano passado, 3.457 mortes violentas foram registradas.
A guerra entre facções de narcotraficantes, uma sequência constante de tiroteios e roubos tomaram conta da Cidade Maravilhosa.

Outra hipótese defendida por especialistas para o aumento da violência urbana é o fracasso das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) dentro das comunidades. Mais de 179,6 mil roubos e furtos foram registrados no Rio até junho de 2017, 17% a mais que no mesmo período de 2008, quando teve início a implantação das UPPs.
Intervenção federal – Em fevereiro de 2018, o presidente Michel Temer decretou a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro como forma de reagir à escalada da violência urbana no Estado, que se tornou ainda mais impressionante com os episódios de arrastões no carnaval, policiais desmotivados e equipamentos sucateados da Polícia.
Quase seis meses após o decreto, a realidade pouco mudou e, em algumas situações, piorou. De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), 11 índices de criminalidade cresceram somente no primeiro trimestre de intervenção em comparação com o mesmo período de 2017. Os números refletem a insegurança vivida pelos moradores do estado.
Como se proteger da violência urbana?
Nem sempre é possível evitar a violência urbana, mas algumas atitudes de precaução podem evitar que você se torne mais uma vítima dos números alarmantes que compõem a nossa realidade. Saiba como se proteger e evitar se tornar um alvo fácil para criminosos e pessoas mal intencionadas:

Não exponha seu celular e outros objetos de valor em público, como joias e relógios. Prefira guardá-los sempre próximo ou ao corpo, e não em uma bolsa, por exemplo;
Ande por caminhos que você já conhece, especialmente os mais iluminados;
Se possível, ande acompanhado;
Caso seja abordado, não reaja. Caso o bandido esteja visivelmente desarmado, você pode se proteger com spray de pimenta ou outras técnicas de defesa pessoal que já ensinamos aqui;
Não comente em locais públicos sobre suas posses;
Fique sempre atento a tudo a seu redor, mesmo nos ambientes mais movimentados;
No carro, prefira andar de vidros fechados, evitando abordagens inesperadas;
Varie rotas, horários e locais onde estaciona o carro;
Assim que entrar no veículo, procure sair imediatamente ao invés de perder tempo procurando objetos ou mexendo no smartphone;
Atenção à exposição dos aspectos de sua vida nas redes sociais;
Invista em equipamentos de segurança para os seus maiores bens, como seu veículo e sua casa;
Informe-se: saiba sempre sobre os índices de violência na sua cidade e evite os padrões mais buscados pelos bandidos;
Saiba como se proteger pessoalmente: conhecer métodos de defesa pessoal pode ser fundamental para saber como evitar a violência urbana.

 

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