Segurança no Esporte

MPRN e órgãos de segurança lançam campanha pela paz nos estádios

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), a Defensoria Pública Estadual, as Polícias Civil e Militar e a Federação Norteriograndense de Futebol se uniram ao MPRN para juntos somar esforços para que os torcedores e famílias voltem a frequentar os estádios e praças esportivas sem medo. “A campanha é uma tentativa de […]

Lei mais severa contra violência nos estádios

A Lei 13.912/19, que pune as torcidas organizadas ou torcedores individuais que praticam ou incentivam a violência nos estádios, sofreu uma alteração (que já está em vigor). Agora a pena de afastamento dos estádios para quem praticar ato de violência passou a ser de cinco anos, dois a mais do que na legislação anterior. A […]

Racismo no esporte atinge maior índice dos últimos 5 anos

O esporte brasileiro tem sido palco nos últimos anos de diversas cenas de violência, machismo e preconceito. E os dados divulgados na última semana pelo Observatório da Discriminação Racial mostram que falta muito para que possamos dizer que os locais de prática esportiva (principalmente os estádios de futebol) são seguros para todas as pessoas. Isso […]

Dicas de segurança para esportes aquáticos

Os esportes aquáticos caíram nas graças do povo e a cada dia mais pessoas se interessam por surf, Stand Up Paddle, remo, wakeboard, dentre outros. As atividades, que são perfeitas para quem mora em um país tropical e com tantas praias como o nosso, podem ser praticadas por pessoas das mais diversas idades. Porém, apesar […]

Ataque ao ônibus do Boca Juniors adia final da Libertadores

A violência e a agressividade no meio esportivo são constantemente justificadas como a paixão pelo clube de coração. No entanto, essa postura só gera insegurança e medo para milhares de torcedores que querem vibrar junto com o time, e não transformar disputas saudáveis em campos de batalha. Reflexo desse conturbado cenário foi o ataque ao […]

Gritos de torcidas e a violência verbal nas arquibancadas

Os gritos de torcidas, sejam elas organizadas ou não, deveriam ter o propósito de animar e levantar o time e até desestabilizar os adversários. Mas, ao invés disso, o que se ouve das arquibancadas são manifestações de desrespeito com quem está dentro e fora de campo, além de muita incitação à violência. A homofobia é […]

Ação dos hooligans preocupa autoridades na Copa do Mundo da Rússia

Até que ponto pode ser chamado de amor pelo esporte o fanatismo exacerbado? O tipo mais inconsequente desprende da paixão esportiva e tangencia a violência sem medidas. Dentro desse contexto, as ações dos hooligans estão entre as possíveis adversidades que mais preocupam na Copa do Mundo 2018, que tem a Rússia como sede. Os hooligans […]

Violência no esporte revela realidade perigosa dentro e fora dos estádios
Mortes relacionadas ao esporte e ao futebol cresceram nos últimos anos no país

Esporte é paixão, emoção, suor, conquistas e aprendizados. Esporte é lazer, é reunião de família e amigos, é vibração. É assim que deveria ser, com a união e a empatia que movem esportistas e espectadores. Mas, no Brasil, onde a violência social ganha espaço e cresce em ritmo assustador, ela esbarra e permanece onde nem mesmo deveria passar por perto: a violência no esporte.
A insegurança segue em escalada e, nos últimos 10 anos, 553 mil pessoas foram vítimas da violência, uma média de 153 homicídios por dia, segundo a edição 2018 do Atlas da Violência. No país do futebol, o caos urbano e a violência no esporte refletem diretamente na principal modalidade que é considerada paixão nacional.
Em 2017, foram 11 assassinatos relacionados ao esporte – isso somente até julho, quase o mesmo registro do ano inteiro de 2016, quando foram registradas 13 mortes. O problema e o caos acontecem dentro e fora dos estádios.

Torcidas organizadas
As torcidas organizadas de determinados times têm histórico de violência no esporte dentro ou fora dos estádios. No entanto, a falta de segurança, os problemas e as mortes ligadas ao esporte não podem ser associados somente a elas.
Assim como em outros setores da sociedade, elas também incluem pessoas de má fé, mas isso não constitui a maioria daqueles que viajam o país com objetivo de apoiar o time do coração.
Torcida única – Em abril de 2016, o Ministério Público de São Paulo determinou que os clássicos paulistas (envolvendo jogos entre os principais clubes do estado: Santos, São Paulo, Palmeiras e Corinthians) deveriam ter torcedores apenas do time mandante da partida.
Na contramão da medida já ter sido adotada em outros estados, como Rio Grande do Sul, Alagoas e Bahia, as confusões entre torcedores e a violência no esporte seguem com ocorrências perigosas e memoráveis.
Somente em 2017, 500 torcedores foram presos ou afastados de estádios em São Paulo. Outros esforços são trabalhados, como cadastro de organizadas e punição aos clubes. Ainda assim, foram pelo menos 17 episódios de conflitos em 16 rodadas do Campeonato Brasileiro, incluindo mortes.
O Ministério Público de São Paulo defende a medida, alegando que a mudança aumentou o público (associado à presença das famílias, que se sentem mais seguras), diminuiu a demanda por policiais nos estádios e que os confrontos entre torcedores tiveram queda de pelo menos 50%.
Mas a diferença acontece dentro de campo, e ela é negativa. Com a torcida única, visitantes e até mesmo mandantes tiveram queda no desempenho durante essas partidas. A alegação é que um estádio que vibra mobiliza e motiva ainda mais os jogadores.
Outros esportes – A adoção da torcida única não é exclusividade do futebol. Ações similares já aconteceram também no basquete e no futebol feminino, ainda que não tendo impedido possibilidades de problemas e conflitos.
Em 2016, a FBERJ (Federação de Basquete do Estado do Rio de Janeiro) adotou torcida única para clássicos no Estadual da modalidade. Em algumas ocasiões, a Justiça chegou a determinar ginásio fechado e ausência total de público.
No caso do futebol feminino, por orientação do Juizado Criminal, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) seguiu o que já vinha sendo feito no masculino e excluiu o público visitante dos jogos entre Corinthians e Santos.

Racismo e bullying
A violência no esporte não chega somente aos estádios e às arenas esportivas. As redes sociais também se tornaram palco para agressões a outros torcedores, jogadores e esportistas de forma geral.
Bullying, ofensas, agressões verbais, casos de homofobia e racismo. São muitos os exemplos de casos que descaracterizam o conceito de grupo do esporte e diminuem o brilho de modalidades como o futebol.
Racismo – Jogadores e árbitros costumam ser as maiores vítimas de ofensas que podem evoluir a formas injúria racial. E isso vem das arquibancadas e do próprio campo.

A torcida rival utiliza esse tipo de violência no esporte para desestabilizar determinados jogadores. O resultado vai além disso: humilhação, queda de autoestima, sentimento de impunidade.
Uma das situações mais conhecidas neste contexto foi quando parte da torcida do Grêmio passou a gritar o xingamento de “macaco” para o goleiro Aranha, que então defendia o Santos, em partida da Copa do Brasil disputada pelos dois clubes, em 2014.
Em outro episódio envolvendo torcedores do Grêmio, foram colocadas bananas sobre o carro do árbitro Márcio Chagas. Com a aplicação da norma, o time teve pontos subtraídos.
Lei – O governo do Rio de Janeiro sancionou uma lei no estado que prevê multa de até R$ 155 mil para clubes que não tomarem providências em relação a atos racistas nos estádios, como a identificação dos agressores.
Em 2006, seguindo orientação da FIFA, competições nacionais passaram a adotar cláusulas em seu regulamento punindo clubes envolvidos em episódios de racismo com a perda de pontos.

Segurança da Família

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