Segurança Infantil

Como identificar o bullying e proteger os seus filhos

De acordo com levantamento divulgado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, (Unesco), um em cada três alunos em todo o mundo foi vítima de bullying. As consequências podem ser devastadoras para os jovens e, por isso é tão importante saber como identificar o bullying e proteger os seus filhos. De acordo com […]

Como evitar a violência contra jovens e crianças

2020 foi um ano difícil para os brasileiros de todas as idades. E não dizemos isso pensando apenas nas medidas de restrição necessárias para conter a pandemia de Covid-19. Crianças, jovens e adultos tiveram também que lidar com o aumento da violência e das estatísticas de Morte Violenta Intencional. Mais do que lidar com a […]

Uma criança abusada ao dia nas creches e escolas

Um levantamento feito pelo UOL revelou que o estado de São Paulo registra, em média, um caso de estupro ou tentativa de estupro por dia em escolas e berçários. De acordo com o estudo, de janeiro até outubro de 2019 foram registrados 307 ocorrências. A maioria dos casos envolve crianças de 0 a 11 anos, […]

233 casos de violência contra crianças e adolescentes por dia no Brasil

Diariamente são notificados, em média, 233 casos de violência de diferentes tipos (física, psicológica e tortura) em jovens de até 19 anos. O preocupante dado é da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que se baseou no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. É uma realidade triste, que mostra que estamos bem longe de conquistar […]

Movimento #ocuidadotransforma alerta sobre maus-tratos infantil

Os índices de violência contra crianças são alarmantes. Como já comentamos aqui em outras oportunidades, o Brasil é um país que precisa evoluir muito para que possamos dizer que é um país seguro para a população infantil. Pensando nesses índices, a ChildFund Brasil lançou o movimento nacional #ocuidadotransforma. A ação tem como objetivo promover um […]

UNICEF mostra desafios enfrentados pelas crianças no Brasil

Em marco aos 30 anos da Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) lançou na primeira quinzena de novembro um balanço do impacto da CDC no Brasil em relação à legislação, programas e políticas. Além de avaliar o cenário atual, o estudo lista os desafios do […]

Comissão aprova criação de cadastro nacional de pessoas acusadas e condenadas por pedofilia

Uma boa notícia foi divulgada esta semana! A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados aprovou uma proposta que cria o cadastro de pedófilos, oficialmente chamado de “Cadastro Federal de Informações para a Proteção da Infância e da Juventude”. O projeto é um avanço na busca pela segurança infantil. […]

Violência contra crianças no Brasil pede medidas extremas

O Brasil tem falhado com a proteção das crianças. A segurança infantil é escassa e um plano de ação é necessário para que essa realidade seja revertida. Às vésperas do Dia das Crianças, trazemos até vocês um recorte com os principais números que comprovam que ainda falta muito para que tenhamos motivos para comemorar. A […]

Como conversar com as crianças sobre navegação segura

Você sabia que, para ensinar as crianças a tomar melhores decisões on-line, o Google criou recursos e dicas que ajudam os pequenos a serem mais conscientes no ambiente digital? O objetivo é ensinar às crianças os conceitos básicos de segurança e cidadania digital, para que elas possam explorar o mundo on-line com confiança. Claro que […]

Segurança infantil, tipos de violência e suas consequências
Brasil é líder no ranking de violência contra crianças na América Latina

Toda criança tem o direito de ter sua segurança, saúde, bem estar e educação garantidos, assim como merece brincar e receber uma base de bons ensinamentos e carinho. Mas essa não é a realidade de muitas crianças no Brasil e no mundo. A falta de segurança infantil se manifesta de diferentes formas e pode gerar traumas que são carregados por toda a vida.

No país, a desigualdade social também é um fator que evidencia ainda mais a violência contra crianças e adolescentes, já que cria um abismo entre os menores que diminui as oportunidades para alguns e também aumenta a possibilidade de que se tornem vítimas da violência infantil.

Uma pesquisa promovida pela organização social Visão Mundial avaliou a percepção da sociedade sobre a violência praticada contra crianças e adolescentes. O Brasil ficou em primeiro lugar como o mais violento na comparação com 13 países da América Latina.

A violência infantil foi considerada como formas de abuso físico e psicológico, trabalho infantil, casamento precoce, ameaça online e violência sexual.

Cerca de 13% dos entrevistados enxergam que no Brasil existe alto risco dessas práticas contra crianças. Logo atrás, ficaram o México, com 11% , o Peru e a Bolívia, com 10%.

Ainda segundo a pesquisa, três em cada dez entrevistados conheciam uma criança que foi vítima de violência.

Mais de 70% disseram sentir que a violência infantil tem aumentado nos últimos cinco anos e 83% acreditam que essa violência pode ter impacto direto na vida adulta.

Quais são os tipos de violência infantil?

A maior parte dos agressores é de convivência da criança, e o ambiente familiar muitas vezes passa a ser a principal origem da violência infantil, que pode se manifestar de diferentes formas:

Violência física: ação única ou repetida utilizando a força de maneira intencional para machucar ou colocar em risco a integridade física da criança ou do adolescente. Dependendo do grau da lesão, pode levar à morte;
Violência psicológica: Silenciosa e difícil de ser identificada, se refere aos atos que colocam em risco a competência social da criança, como isolamento, ameaça, descaso, expectativas e exigências;
Negligência: acontece quando os responsáveis não fornecem à criança os elementos necessários para um desenvolvimento sadio, como falta de proteção, alimentação, higiene e educação;
Violência sexual: quando um adulto submete a criança a satisfazer desejos ou jogos sexuais . A ação pode ou não envolver contato físico com o menor.

Consequências e sinais da falta de segurança infantil
A criança que sofre com a violência infantil apresenta alguns sinais característicos das agressões com que lida em seu ambiente. Enquanto as que sofrem violência sexual podem apresentar um tipo de comportamento mais sexualizado, aquelas que sofrem agressões físicas podem agir de forma mais violenta.

Ansiedade, choros constantes sem motivo aparente, medo, pesadelos, tentativas de suicídio, marcas de abuso pelo corpo, ataques de pânico, queda do rendimento escolar, sentimento de inferioridade e baixa autoestima também são alguns dos sintomas da falta de segurança infantil.

Os traumas causados pela violência ainda na infância podem acompanhar as vítimas até a fase adulta, estando associado também ao abuso de substâncias químicas, depressão, fobia, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno de estresse pós-traumático e dificuldade de confiar em outras pessoas.

Crianças são as maiores vítimas de violência sexual
De acordo com o levantamento apresentado no Atlas da Violência 2018, em 2016, dos quase 50 mil casos de estupro registrados, 50,9% se referiam ao abuso sexual de crianças, percentual que mantém certa estabilidade desde 2011. Outros 17% das vítimas são adolescentes entre 14 e 17 anos.
A violência infantil também se manifesta nos casos de estupros coletivos e as crianças representam 43,7% das ocorrências, enquanto adolescentes são 20,1% dessas vítimas.

Estatuto da criança e do adolescente
A violência infantil também está registrada no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), de modo a assegurar uma criação em boas condições para os menores, sem agressões ou violência de nenhum tipo. Veja o que diz o trecho:

“Artigo 4º – É dever da família, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Este artigo quer dizer que todos — família, sociedade, igreja e os poderes públicos — devem garantir à criança os seus direitos. E a garantia desses direitos deve ser de absoluta prioridade. Isso significa que, se um adulto ou uma criança estiverem exigindo seu direito sobre uma mesma coisa, esse direito deve ser dado, em primeiro lugar, para a criança.
Artigo 5º – Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punindo, na forma da lei, qualquer atentado, por ação ou omissão aos seus direitos fundamentais.
O que este artigo quer dizer é que qualquer atitude que cause alguma espécie de dano à criança (psicológico, físico ou emocional) será punida, desde que tenha sido denunciada.”

Denuncie!
A violência infantil é crime e deve ser denunciada! Saiba como reportar essas ocorrências para que os culpados sejam penalizados:

Ministério dos Direitos Humanos – Disque 100: a violência contra crianças e adolescentes é uma das mais denunciadas por meio desse canal;
Disque Denúncia: 181;
Polícia Militar: 190;
Pessoalmente, em delegacias, por meio de um Boletim de Ocorrência.

 

 

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