Atos de vandalismo no transporte prejudicam rotina nas cidades

Ações são entraves para a população e causam prejuízos para os municípios

Os atos de vandalismo estão por toda a parte em praticamente todas as cidades do Brasil: danos contra o patrimônio público ou privado, pichações e destruições. Mas, o que mais impressiona e tem reflexo direto no restante da população são os casos de vandalismo no transporte público.

Ônibus incendiados em protestos, bancos depredados, riscados e pichados, portas e catracas danificadas ou arrancadas, assim como outras ações que acabam com a estrutura e tiram de circulação veículos que facilitam o transporte público de milhões de pessoas todos os dias.

Aqueles que precisam de manutenção depois dos atos de vandalismo no transporte ficam fora de circulação, atrasam trabalhadores e causam prejuízos também aos cofres públicos.

Quer saber quais são os principais problemas e consequências das ações de vândalos? Preparamos um post completo:

> Saiba como os vândalos agem;

> Os principais prejuízos do vandalismo no transporte;

> Entenda como alertar as autoridades em casos de depredação de patrimônios públicos ou privados.

Como agem?

Sem necessariamente alguma motivação, os vândalos destroem o patrimônio com o principal objetivo de causar desordem.

Além de ônibus, trens e metrôs que são diariamente depredados, o vandalismo no transporte vai além: eles atuam também em pontos e estações e causam danos a equipamentos de monitoramento e segurança, terminais de autoatendimento e até mesmo nos banheiros, com roubo de peças, válvulas e torneiras.

Vandalismo no transporte: consequências e prejuízos

Os atos de vandalismo no transporte causam representam prejuízos para a mobilidade urbana e para os cofres públicos.

Os ônibus do BRT (Bus Rapid Transit ou Transporte Rápido por Ônibus) do Rio de Janeiro saem de circulação, em média, 15 vezes ao dia em razão das ações dos vândalos. A depredação de portas, bancos e vidros do sistema de transporte rápido custa pelo menos R$ 1,4 milhão todos os meses, de acordo com a concessionária que administra o serviço.

Em Curitiba, no Paraná, os custos de manutenção e reparo resultantes do vandalismo no transporte coletivo da cidade ultrapassou os R$ 109 mil somente em 2017.

Segundo o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), no ano passado a cidade paranaense teve 395 ônibus danificados. Em 2016, esse número chegou a 655 e o prejuízo passou a casa dos R$ 155 mil.

E esses são apenas algumas das consequências que podem ser contabilizadas. A retirada de veículos das frotas também causa dificuldades, atrasos e transtornos, inclusive financeiros, para quem depende do transporte coletivo diariamente para chegar ao trabalho.

Como denunciar?

É comum ver os resultados de vandalismo diariamente pela cidade: pichações, danos e depredação de equipamentos públicos… Mas, não há como denunciar esses que já foram feitos e os vândalos não foram identificados.

Por outro lado, se você testemunhar um ato de vandalismo a propriedades públicas ou privadas, é possível reportar às autoridades para que os infratores sejam punidos, saiba como:

 

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